Governo inicia construção de estrada para Setor II da ZPE de Pecém

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Foi iniciada a construção da estrada de serviço do Setor II (expansão) da Zona de Processamento de Exportação (ZPE-Ceará), dentro da área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Trata-se da mais recente obra de infraestrutura planejada pelo Governo do Ceará, objetivando criar as condições necessárias para a atração de novos investimentos para o Estado. Em especial grandes empreendimentos produtivos, voltados para a exportação.

De acordo com o secretário de Assuntos Internacionais do Ceará, Antônio Balhmann, a nova estrada terá cerca de oito quilômetros de extensão, fazendo parte do perímetro de uma área de 150 hectares. Este será o novo recinto alfandegado da ZPE-Ceará que, na primeira etapa, deverá abrigar um condomínio industrial que ganhará empresas de setores produtivos diversificados, como granito e energia. Neste primeiro produto, já existem seis memorandos de entendimento assinados e uma das empresas deve iniciar suas obras até o fim do primeiro semestre.

O Setor II da ZPE-Ceará está instalado numa área de aproximadamente 2 mil hectares, no município de Caucaia. Anteriormente, esse espaço havia sido doado para a instalação da refinaria Premium II da Petrobras, tendo sido incorporada à ZPE-Ceará, por meio de um decreto presidencial, obtido pelo governador Camilo Santana ainda em 2016.

Vale destacar que a ZPE cearense é a única em plena operação no Brasil, tendo sido apontada como referência para outros empreendimentos do gênero. E em seu Setor I está instalada a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que tem provocado um aumento significativo nas exportações do Estado e uma elevação de 52% no PIB industrial do Ceará.

Além disso, com o lançamento que acontecerá hoje, da nova linha marítima AC5 da Maersk Line, em parceria com a Hamburg Süd, ligando o Porto do Pecém ao de Cingapura, na Malásia, este novo setor alfandegado, em breve, deverá ser ocupado por empresas que pretendem exportar seus produtos para o continente asiático. Ainda mais com a redução do tempo de navegação, que caiu de 60 para apenas 29 dias, uma vez que os grandes navios passarão pela parte alargada do Canal do Panamá, na América Central, evitando a necessidade de dar a volta na América do Sul ou na África, para poderem chegar ao Ceará.

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