Ceará é único estado a crescer no setor de rochas ornamentais

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Em meio à instabilidade do setor de rochas ornamentais no Brasil, o Ceará encarou os desafios e cresceu 5,3% em 2018. Foram exportados US$ 28.069.269 em produtos cearenses ante US$ 26.652.799 em 2017. No País, o segmento recuou nos últimos cinco anos e fechou em queda de 10,1% no ano passado. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). 

A expectativa do Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos (Simagran) é que a cifra salte para US$ 200 milhões nos próximos quatro anos. Os Estados Unidos são os maiores compradores dos produtos cearenses. Em seguida, Canadá, México, Itália, Índia e China. Ao todo, 119 países compram o produto do Ceará.Antonio Martins, economista do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), ressalta que o sucesso do setor também se deve à abertura do mercado externo. “O mais interessante é a diversificação dos parceiros comerciais. Quando a gente olha que estamos ganhando novos parceiros como a Índia, Itália, é algo importante. É um trabalho contínuo de buscar novos mercados”, avalia.

De acordo com dados do Simagran, há 52 empresas instaladas no Estado. A maioria está situada no Noroeste, como Sobral, Massapê, Santa Quitéria e Banabuiú. A avaliação é que o Ceará possui condições favoráveis com a diversidade de rochas e localização geográfica. 

“Algumas são encontradas apenas aqui, como taj mahal, madrepérola, perla santana, perla venata, cristalo pink e a ônix vision. Por isso estamos conseguindo manter e a tendência é expandir cada vez mais”, avalia Carlos Rubens Alencar, presidente da entidade.

Outro ponto que pode impulsionar o setor é a logística para o transporte da mercadoria via modal marítimo, no Porto do Pecém. A infraestrutura é importante para aumentar a competitividade e reduzir o custo do frete. Fator importante para atrair investidores. A expansão da Zona de Processamento e Exportação do Ceará (ZPE), no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), abriu as portas para novos investimentos e 20 empresas assinaram o protocolo de intenções para instalação na área.

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