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| Raul Gouvea | Tecnologias disruptivas estão aumentando a demanda por Data Centers a nível global. Eles demandam quantidades crescentes de eletricidade e de recursos hídricos, o que resulta em uma grande mancha de carbono.
Dessa maneira já existe uma grande pressão ambiental para que Data Centers sejam sustentáveis no seu consumo de eletricidade e de recursos hídri cos. Mais do que nunca, empresas globais de Data Centers estão se deslocando para países e regiões abundantes em recursos energéticos e hídricos.
O Brasil detém uma matriz elétrica limpa e renovável como poucos países ao redor do mundo. Além disso, possui a maior reserva de água do planeta, o que oferece uma vantagem competitiva natural na atração de investimentos diretos que visam a construção de Data Centers verdes no país.
O Green Powershoring brasileiro se traduz na grande participação de usinas hidrelétrica, solares, eólicas, e a crescente participação do hidrogênio verde na matriz nacional. A abundância híbrida brasileira dá ao país uma vantagem competitiva de “Water Shoring” que poucos países do mundo têm, e que hoje é um dos grandes obstáculos à expansão de Data Centers no mundo. O Brasil está muito bem posicionado para se tornar um dos grandes hubs globais de Data Centers Verdes.
Na ZPE de Pecém (Ceará) está sendo construído o maior Data Center verde da America Latina, uma clara indicação da importância do nexus virtuoso entre ZPES & Data Center verdes.
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