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A Zona de Processamento de Exportação de Bataguassu tem previsão de começar a operar em março de 2026 após avanços consistentes nas tratativas de implantação. O empreendimento é considerado um marco estratégico para ampliar a competitividade das vendas externas de Mato Grosso do Sul e fortalecer a atração de investimentos focados no mercado internacional.
A estrutura ocupa uma área de 2 milhões de metros quadrados no quilômetro 2,5 da rodovia MS-395 e se posiciona como um ponto logístico estratégico para o escoamento da produção entre Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Goiás, Paraguai e o Mercosul. O complexo contará com lotes e galpões para locação, avenidas pavimentadas, energia elétrica subterrânea, iluminação pública e um polo de serviços compartilhados.
Duas indústrias já confirmaram instalação no complexo segundo a diretoria da ZPE. Uma das empresas pertence ao setor alimentício e possui projeto aprovado para a produção de xarope de dextrose de mandioca e batata-doce, bem como maltodextrina de batata-doce. A outra companhia atuará na fabricação de recipientes biodegradáveis e compostáveis destinados ao plantio de mudas.
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, informou que as obras de alfandegamento estão sendo fiscalizadas e devem ser concluídas até o final de fevereiro para permitir a inauguração no mês seguinte. Ele destacou que a primeira ZPE do estado representa uma grande conquista e explicou que o local oferece benefícios tributários, cambiais e administrativos para indústrias que exportem pelo menos 80% da produção. Verruck ressaltou ainda que essas vantagens competitivas não foram afetadas pela reforma tributária.
O governador Eduardo Riedel reforçou o compromisso estadual em apoiar investidores e afirmou acreditar que o complexo ajudará a ativar a economia regional e atrair desenvolvimento. O governo também trabalha para atrair empreendimentos que utilizam energia limpa, como a empresa Bracell que produzirá energia a partir de biomassa de celulose.
Além da ZPE, o município de Bataguassu receberá a sexta fábrica de celulose de Mato Grosso do Sul com obras previstas para fevereiro de 2026 e investimento estimado em US$ 4 bilhões. A expectativa é que esse empreendimento paralelo gere cerca de 10 mil empregos durante a construção e 3 mil postos de trabalho na fase de operação.
Fonte: Portal BE News | Foto: Reprodução
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