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O primeiro sinal de que a ida do governador Gladson Cameli à China foi uma viagem positiva, numa agenda com o presidente Jair Bolsonaro, é o aceno de uma possível venda da Zona de Processamento de Exportação do Acre (ZPE), situada na estrada do município de Senador Guiomard, avaliada em cerca de R$ 27 milhões. O governo do estado garante que os chineses estão, sim, interessados no negócio e o Acre mais ainda interessado em privatizar a estatal.
A princípio, os chineses teriam interesse de instalar uma nova estrutura no local, que corresponde a uma área de 119 hectares. Para isso, teriam que investir aproximadamente R$ 1 bilhão. E assim surgiriam os 20 mil empregos pretendidos e anunciados pelo governo federal.
Com o aval da Assembleia Legislativa do Estado (Aleac), a ZPE pode ser vendida ao governo chinês. Segundo Cameli, ele apresentou os possíveis negócios que podem se tornar reais entre o Acre e a China. “Com a assinatura de acordo de cooperação técnica para viabilidade da Zona de Processamento e Exportação (ZPE), pelo grupo Shandong Haiying”, disse Cameli.
O governador viajou para o país asiático no início desta semana e está com o retorno ao Acre marcado para este sábado (26). Na China, o governador Gladson Cameli representou o Acre na assinatura do acordo de interesses entre o presidente Bolsonaro e o presidente da China, Xi Jinping, que dará início a uma importante relação comercial entre ambos os países [Brasil e China], através da importação e exportação de produtos, passando pelo Acre e o Oceano Pacífico.
Antes disso, Gladson já se reuniu com empresários chineses, participou de uma audiência e um jantar promovidos pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, com a presença de comitiva de CEOs de empresas da China e também visitou a Muralha da China ao lado do presidente.
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