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O secretário-adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE), José Domingues Neto, e o presidente da Zona de Processamento de Exportação do Maranhão (ZPE-MA), Pedro Rocha Neto, foram os expositores da Reunião Técnica com Autoridades e Órgãos Anuentes, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), na terça-feira (26). O encontro, coordenado pelo presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Navegação Interior (ABANI), José Rebelo III e pelo anfitrião, Luiz Fernando Renner, vice-presidente executivo da FIEMA, teve como objetivo de promover o diálogo institucional acerca de temas estratégicos para o desenvolvimento regional.
Domingues fez a exposição sobre o potencial de navegação interior do Maranhão, abordando aspectos como o potencial do estado no segmento e a Margem Equatorial. O secretário-adjunto destacou a importância estratégica da navegação interior e a potência energética maranhense, tendo duas das cinco bacias que compõem a Margem Equatorial. Trouxe ricas informações sobre a malha hidroviária brasileira, entre as maiores do mundo, inserindo a riqueza estadual com ambiente propício para a navegação e condições ideais para implantação de terminais logísticos. E concluiu que o Maranhão tem condições únicas para ser protagonista no segmento, sugerindo um hub naval e energético para o desenvolvimento do Norte e Nordeste.
Expansão industrial do Maranhão – O presidente da ZPE-MA, Rocha Neto, foi apresentado aos presentes, pelo vice-presidente da FIEMA, como “estudioso de longas datas do tema”, que já teve oportunidade de conhecerá ZPEs até na China. Rocha trouxe dados essenciais sobre a importância das zonas de processamento de exportação, incluindo a contextualização das ZPEs como áreas delimitadas com foco em exportações, incentivos tributários, cambiais e administrativos, segurança jurídica e simplificação aduaneira. Citou o município de Bacabeira como privilegiado pela localização e para futuras extensões do distrito industrial, onde “fatalmente será a expansão industrial do Maranhão”.

Rocha Neto explicou que a Petrobras havia desistido de um grande projeto de refinaria, com previsão de produção de 600 mil barris por dia, em uma área de mais de 2 mil hectares e deixou prontos 750 hectares com terraplanagem e drenagem disponíveis agora para implantação da zona de livre comércio do estado. Ele informou ainda que a concepção da sede da Receita Federal já está aprovada. Com relação aos empreendimentos a serem instalados, citou a refinaria modular do Oil Group, um investimento de 2,5 bilhões de dólares, com potencial para produção de 50 mil barros de petróleo por dia. E finalizou considerando a “cereja do bolo” um centro de tecnologia, inovação, pesquisa, formação de mão-de-obra a ser instalado na própria sede da ZPE de Bacabeira.
“Eu considero a ZPE a nossa bala de prata e que poderá se tornar a nossa joia da coroa, tal qual o Itaqui. A ZPE poderá ser a nossa segunda joia da coroa”, declarou o vice-presidente da FIEMA, Fernando Renner, após a exposição.
Fonte: O Informante | Foto: Reprodução
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