Enfim, a ZPE de Ilhéus vai andar. E a Bahia dá novo salto adiante

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Otávio Pimentel, ex-prefeito de Lauro de Freitas e presidente da Zona de Processamento e Exportação (ZPE) de Ilhéus, solta foguetes com ressalva, toda a Bahia deveria estar festejando. Motivo da alegria: o projeto nascido em 28 de junho de 1989 com o DNA de José Sarney enfim vai acontecer com o novo Marco Legal das ZPEs, agora sacramentado.

Foguete é coisa pouca, segundo Otávio. A coisa é mais para bomba da boa. O Marco era alvo de intensa disputa de bastidores, com a poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o time da Zona Franca de Manaus brigando contra uma questão chave: liberar em 100% o mercado para a produção das ZPEs. Perderam.

Otávio cita que a ação do ministro Paulo Guedes (Economia) foi tão decisiva quanto significativa: Isso é uma vitória do Brasil. Está nascendo uma nova Bahia. A ZPE de Ilhéus fica a 6 km do Porto Sul. E tanto a ZPE pode ter áreas descontínuas como a área alfandegada é apenas o prédio da alfândega. 

Otávio ressalva que a causa tem o DNA de Helson Braga,  secretário do Conselho de ZPEs do Governo Sarney, hoje presidente da Associação Brasileira de ZPEs. ‘Ele lutou mais de 20 anos e nunca esmoreceu’.

E cita que uma das grandes portas abertas na ZPE de Ilhéus será a indústria de softwares, onde será possível qualquer empresa comprar equipamentos novos ou usados fora do Brasil sem pagar impostos.

Otávio Pimentel destaca que Ilhéus vai receber um profundo impacto com o novo Marco das ZPEs. Conforme a nova lei, na área pode ter tudo, condomínios residenciais, áreas comerciais, indústrias e empresas de diversos matizes. Ele diz que o start será dado no máximo ano que vem.

A ZPE de Ilhéus tem hoje uma área de 1,2 bilhão de metros quadrados, mas ela pode ser ampliada num raio de 30 km. Enfim, nasce uma nova Bahia nas terras de Gabriela.

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