Em Brasília, Piau discute melhorias para o Aeroporto, ZPE e planta de amônia

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Assuntos importantes nas áreas da Educação e desenvolvimento foram tratados pelo prefeito Paulo Piau hoje, em Brasília. Ainda pela manhã ele esteve com o presidente da Infraero, Antonio Claret, onde recebeu a garantia quanto à ampliação da sala de embarque do Aeroporto de Uberaba, que deve acontecer em curto prazo. Claret se comprometeu a estar em breve em Uberaba, quando outras melhorias aeroportuárias poderão ser anunciadas. Um dos pedidos de Uberaba refere-se à reforma da pista.

ZPE – A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Uberaba, a primeira de Minas Gerais, que será realidade no ano que vem, foi assunto tratado pelo prefeito junto à secretária executiva do Conselho Nacional de ZPEs, Thaíse Dutra, e do procurador Leonardo Rabelo, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Esta é a primeira ZPE do estado, que busca atrair investimentos de empresas brasileiras e estrangeiras interessadas na exportação de produtos diversos, como do agronegócio, farmacêuticos, inseticidas e calçados. São 260 hectares para a instalação das indústrias que finalizarão os produtos na região.

Educação – Para ajustar sobre a contratação de equipamentos públicos de educação complementares à habitação, com recursos advindos da integralização de cotas no Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), no âmbito do Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU), integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), Piau esteve com o ministro das Cidades em exercício, o secretário executivo Silvani Alves Pereira.

A iniciativa contempla as comunidades do Alfredo Freire II, Girassóis, Rio de Janeiro, Marajós I e II e Anatê na solução de entraves relacionados a vagas e transporte escolar. A abertura de sete processos de licitação para a construção de equipamentos nestes locais foi publicada na semana passada. As obras integram uma escola de ensino fundamental e um Cemei no Parque dos Girassóis III, com valores estimados de R$ 1.441.582,09 e R$ 2.449.934,83, respectivamente; um Cemei (R$ 2.519.911,64) e uma escola de ensino fundamental no Residencial Rio de Janeiro (R$ 4.290.820,46); e Cemeis no Residencial Anatê (R$ 2.571.025,29), Alfredo Freire II (R$ 2.613.262,76); Marajó I e II (R$ 2.690.869,41).

Amônia  Fechando a agenda, Paulo Piau se encontrou com representantes da Fundação Getúlio Vargas. O prefeito continua focado em garantir a planta de amônia para Uberaba e encomendou estudo de viabilidade. “Estamos juntando os cacos. Vamos buscar investidores”, persiste. Perguntado sobre as reais chances, o prefeito observa que o País importa 90% do que consome em nitrogênio, ou seja, há mercado, o que considera um princípio básico. Pondera ainda a existência de investidores russos, chineses e brasileiros interessados. As chances – acredita – são reais. Enfim, há mercado, dinheiro e necessidade. Piau aponta como o grande entrave o preço absurdo do gás no Brasil – ainda, praticamente monopólio da Petrobras –, aliado à parte fiscal de produção de fertilizantes. É que o País, enquanto subsidia o importado, impõe ao setor um anacronismo enorme grave, sem isonomia de tratamento na tributação entre o produto nacional e o importado.

Uma possibilidade de alento está na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Marcelo Squassoni com propostas de alteração da Lei do Gás contempladas em substitutivo do Deputado Marcus Vicente ao PL 6.407/2013.

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