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Prestes a entrar em 2019 na sua segunda fase de ampliação, a Zona de Processamento e Exportação do Ceará (ZPE Ceará) conta com o interesse de pelo menos duas empresas asiáticas que foram prospectadas durante a última missão do governo do Estado ao continente.
Durante evento, na manhã de ontem (14), na Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), César Ribeiro, revelou que “duas ou três empresas prospectadas na Ásia assinaram o protocolo de intenção para atuarem na ZPE”.
Para o secretário, o próximo passo é identificar o modelo no qual atuarão as empresas interessadas. “A gente vai identificar: se for uma empresa no modelo de exportação, vamos tentar agregar na ZPE. Se não for, tiramos da ZPE, mas agregamos dentro do Complexo e colocamos para funcionar”, disse. Segundo o secretário, uma das empresas atua no ramo de energia renovável. Ele não revelou, entretanto, a nacionalidade dos empreendimentos interessados na instalação no Estado.
César Ribeiro detalhou ainda que a operação com as empresas de granito interessadas na instalação na ZPE ainda está sendo avaliada. “A gente está fazendo um Raio X com as duas operações unificadas, tanto ZPE, quanto Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). Nós estamos avaliando, de fato, porque protocolo de intenção é muito bom, é reforço, mas não deixa de ser subjetivo. Precisamos avaliar o compromisso real que essas empresas têm para se instalarem e ver quais são as obrigações do Estado para colocá-las em operação”, disse.
Há dois anos, empresários do setor mineral e governo do Estado celebraram pacto para implementar um polo de beneficiamento de mármores e granitos. Em 2016, 20 empresas assinaram protocolos de intenção para instalar unidades de produção na ZPE, sendo 15 do Sudeste. A cessão da área para as empresas interessadas estava em tramitação na Assembleia Legislativa em abril. A expectativa era que a liberação ocorresse em 20 dias, o que não ocorreu e segue travando a instalação.
“Agora, a operação da Companhia Siderúrgica do Pecém da Zona 1 obriga o Estado a se desenvolver na Zona 2, e o Estado está fazendo a sua parte, transferindo as áreas do governo para o Cipp para que ele tenha autonomia na cessão onerosa para as empresas que querem se instalar, então o trabalho do governo está sendo feito”, avaliou Ribeiro.
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