Indústrias de beneficiamento de rochas do Sudeste na mira da ZPE de Pecém

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Os planos para fortalecer o setor de rochas ornamentais no Estado seguem em andamento. Nesta semana, representantes da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará estão no Espírito Santo para vender um projeto de atração de indústrias de beneficiamento de rochas para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). 

Apesar das visitas estarem ainda em processo inicial de negociação com o Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Espírito Santo (Sindirochas-ES), o Governo do Estado já preparou um investimento de cerca de R$ 28 milhões em infraestrutura para receber as empresas interessadas em vir para o Ceará. 

Segundo Celmo Freitas, executivo do Sindirochas-ES, os representantes da ZPE local estão se reunindo com os empresários capixabas para apresentar uma nova oportunidade de negócio focada na melhora dos processos logísticos relacionados à exportação de rochas ornamentais. Atualmente, boa parte das pedras extraídas no Ceará é enviada em caminhões ao Espírito Santo para serem beneficiadas. A partir desse tratamento é que os produtos são exportados para destinos como Estados Unidos, Itália, China, Argentina e Hong Kong. 

O objetivo das negociações é fazer com que as empresas do Espírito Santo possam transferir a infraestrutura para o ZPE, em um espaço que deverá ter cerca de 23 hectares, segundo Maia Júnior, titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado (Sedet). 

Apesar da boa receptividade pelo projeto, o executivo do Sindirochas-ES projeta que as negociações ainda deverão se estender por um tempo. A decisão de transferir estruturas para o Ceará deverá depender do portfólio de cada empresa e das articulações com a ZPE e o Governo do Ceará.


“É uma possibilidade. Estamos em uma fase de namoro e negociação. Vai depender de cada um, dos portfólios, mas estamos falando de uma operação complexa, pois já temos uma planta consolidada e trataríamos dessa transferência, mas estamos falando com instituições sérias como o Governo do Ceará e o Porto de Roterdã e vamos ver se lá na frente isso virará um negócio”, ponderou Freitas.

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