Ministro diz que é preciso pensar Roraima além do agronegócio

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Nos últimos anos, o agronegócio tem sido visto por governantes e até pelo setor empresarial, como a principal alternativa de desenvolvimento econômico para Roraima. Porém, a solução para o fim da “economia do contracheque”, pode ser compartilhada com outro setor, o da indústria.

Em entrevista ao Programa Agenda da Semana, na Rádio Folha AM 1020, no domingo, dia 21, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima defendeu a implantação da Zona de Processamento e Exportação para atrair novos mercados e investidores.

O ministro lembrou que a ZPE foi idealizada na gestão de Iradilson Sampaio à frente da Prefeitura de Boa Vista. Ele afirmou que em execução, o projeto já teria proporcionado desenvolvimento do Município e em consequência para o restante do Estado.

“Me parece que ela está em processo de licitação para a contratação da empresa que vai fazer a gestão. Precisamos de um plano efetivo que atraia investidores. Temos que agregar valor as exportações. A posição estratégica do Estado deve ser explorada para termos uma logística mais adequada”, declarou.

Segundo Lima, um passo importante para o desenvolvimento da ZPE é o asfaltamento da rodovia que liga as cidades guianenses de Lethem, na fronteira com o Município de Bonfim no lado brasileiro, e Linden. Essa infraestrutura permitiria melhor logística de exportação para Roraima. “A partir daí, teremos condições deviabilizar a vinda de investidores”, comentou.

Como exemplo, o ministro citou a empresa Brascon, uma entidade que representa as maiores empresas de tecnologia do mundo, entre elas a Microsoft. “Essa empresa demonstrou interesse de investir em Roraima devido ao posicionamento estratégico do Estado. Eles estariam dispostos a atender a região com infraestrutura de tecnologia. O que não permite que eles estejam aqui no momento é o fato da ZPE ainda não estar implantada”, esclareceu.

Quanto ao agronegócio, Marcos Jorge afirmou que a atividade é fundamental, importante e estratégica. “O setor primário será o maior propulsor da economia roraimense, disso não tenho dúvidas. Mas, penso que devemos preparar o Estado para receber investimentos que não dependam da sazonalidade e para termos uma diversificação de investimentos caso alguns dos setores entre em crise”, pontuou.

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