Acre ainda tem esperança que chineses optarão por investir na ZPE do estado

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O governo do Estado ainda mantém a esperança de contar com o investimento de R$ 27 milhões das negociações da venda da Zona de Processamento de Exportação no Acre (ZPE) para o grupo empresarial chinês. Mesmo com a criação de uma comissão interinstitucional em Rondônia para negociar a ida para aquele estado. O secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT), Anderson Abreu de Lima, disse que aguarda o sinal verde do governo federal para divulgação do leilão inicialmente previsto para o final deste ano, mas que deve ser adiado.

O secretário é um entusiasta da parceria. Ele acredita que o grupo chinês pretende transformar o estado no ponto de apoio para exportação de carnes processadas (bovina, suína e frangos), inclusive grãos de soja e milho para o Continente Asiático e estimular a importação dos produtos chinês que chegarão ao país, através dos portos peruanos na Costa do Pacífico.

Para ele, parte da mercadoria chinesa que desembarca no porto de Santos (em São Paulo) para abastecer o mercado nas regiões Centro-Oeste e Norte, agora poderá ser escoada pelo porto Graneleiro de Porto Velho ou pelas rodovias federais que interligam os estados da Amazônia Legal. “A construção do Anel viário de Brasileia e a duplicação da ponte sobre o Rio Acre vai impulsionar os negócios pela Estrada do Pacífico ”, prevê o secretário Anderson, o que, entretanto é um ponto mais a favor de Rondônia do que do Acre.

A instalação de uma nova zona de livre comércio entre a China e Brasil poderá beneficiar por tabela os empreendimentos instalados no município de Senador Guiomard, está localizado a cerca de 30 quilômetros do aeroporto internacional da capital acreana, mas para escoamento da produção a pouco mais de mil quilômetros por terra do porto da cidade peruana de Matarani, na província de Arequipa, na costa do Oceano Pacífico. Este intercâmbio de cooperação entre os dois países pode fomentar o desenvolvimento econômico e a geração de empregos nos municípios acreanos.

A ideia é incentivar a criação de um grande porto seco por conta da situação privilegiada do Acre, pronto estratégico para chegar aos grandes centros consumidores da região Sudoeste e os portos peruanos no Oceano Pacífico.

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