Consórcio europeu quer investir US$ 2 bilhões na produção de hidrogênio verde no Ceará

Tempo de leitura: 1 minuto

O governador do Ceará, Camilo Santana, anunciou nesta quarta (27), a assinatura de um protocolo de intenções com um consórcio formado por quatro empresas europeias para a instalação de mais uma planta para produção de Hidrogênio Verde (H2V) no Ceará.

O consórcio Transhydrogen Alliance, formado pelas empresas Proton Ventures, Trammo, Global Energy Storage e VARO, calcula um investimento inicial de US$ 2 bilhões, para produção de 500 mil toneladas de hidrogênio verde por ano. O volume é equivalente a cerca de 2,5 milhões de toneladas de amônia verde, que serão exportadas do Porto do Pecém, no Ceará, até o Porto de Roterdã, na Holanda.

“Nós estamos numa força tarefa buscando transformar o Ceará em um estado Hub de produção de hidrogênio verde, que é o combustível do futuro. Inclusive esse será um tema a ser discutido na conferência do Clima em Glasgow”, destacou o governador do Ceará, durante assinatura em Roterdã.

Camilo Santana está na Europa, onde deverá, ainda esta semana, assinar mais um acordo, dessa vez com uma empresa alemã, para atrair investimentos na área de H2V para o Ceará. Ele também irá participar da abertura da COP26, conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU), e fará reunião com o grupo Fortescue, mineradora australiana que assinou memorando de entendimento recentemente com o estado para produção de H2V.

Para o presidente da Proton Ventures e do consórcio Transhydrogen Alliance, Hans Vrijenhoef, o acordo firmado com o governo cearense é um passo importante na direção do desenvolvimento de um mercado mundial de H2V. “Essa é uma fase muito importante na questão de colocar soluções de energia verde para o mundo inteiro”, afirmou Vrijenhoef. O projeto deverá integrar o Hub de Hidrogênio cearense que está sendo panejado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará.

Até agora já foram onze memorandos de entendimento assinados para implantação de unidades produtoras de H2V na sua Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

Leia mais

Os comentários foram encerrados, mas trackbacks e pingbacks estão abertos.